Memorial e Museu do 11 de Setembro
O Memorial e Museu do 11 de Setembro está no local onde ficavam as torres do World Trade Center em Nova Iorque, destruídas nos ataques de 11 de setembro de 2001. O memorial foi planejado logo após os ataques e da destruição do World Trade Center para lembrar as vítimas e os envolvidos no resgate. A Nacional 11 set Memorial & Museum at the World Trade Center é uma corporação sem fins lucrativos com a missão de arrecadar fundos para manter e operar o memorial e o museu. O memorial foi inaugurado no dia 11 de setembro de 2011.
O projeto previa dois corpos d'água de 4 mil metros quadrados de área contendo as maiores cascatas artificiais dos Estados Unidos no formato das "Torres Gêmeas", simbolizando a perda das vidas e o vazio físico deixado pelos ataques terroristas de 2001. As cascatas foram uma estratégia de reduzir os ruídos da cidade, concedendo um tom contemplativo ao memorial. O paisagista Peter Walker foi responsável pela inclusão de inúmeros exemplares de carvalho-branco na praça entre as duas cascatas. Cerca de 400 exemplares de Liquidambar styraciflua e carvalhos brancos do pântano preenchem os 6 acres restantes da Memorial Plaza - a praça central do monumento - enaltecendo a natureza da região.
O museu subterrâneo possui artefatos dos atentados de 11 de setembro de 2001, incluindo aço das Torres Gêmeas (como a última peça de aço transportada do Ground Zero em maio de 2002). O museu foi erguido na antiga localização da escultura The Sphere, de Fritz Koenig, um grande globo de metal no centro da fonte entre as duas torres. Atingida, mas em bom estado, a escultura foi instalada no vizinho Battery Park. Projetado por Davis Brody Bond, o museu está a aproximadamente 21 metros abaixo do solo, sendo acessível através de um pavilhão projetado pela firma Snøhetta. O Museu Memorial Nacional do 11 de Setembro abrange uma área de 10 mil m² de espaço público acessível. O pavilhão possui uma aparência desconstrutivista, assemelhando-se a um edifício parcialmente destruído (em referência ao efeito dos atentados), e abriga duas vigas "tridentes" retiradas dos escombros das Torres Gêmeas. Uma das paredes do museu é uma parede de contenção do rio Hudson, que permaneceu intacta durante e após os ataques de 11 de setembro.
Outras peças retiradas do Ground Zero incluem veículos de emergência (incluindo um caminhão do corpo de bombeiros destruído durante a queda de uma das torres), peças de metal de cada um dos sete edifícios, gravações de sobreviventes e socorristas (incluindo ligações de emergência), fotos de todas as vítimas, fotografias dos escombros e outros materiais detalhando a destruição do complexo. O museu foi projetado para evocar memórias sem causar dor aos visitantes, particularmente aos sobreviventes e familiares das vítimas.
Os nomes das 2 983 vítimas dos atentados estão gravados em placas de bronze atreladas ao parapeito das fontes do memorial: 2 977 mortas nos atentados de 11 de setembro de 2001 e seis mortas durante o atentado de 1993. Os nomes dos funcionários e visitantes da Torre Norte, os passageiros e tripulação do Voo American Airlines 11 (que atingiu o edifício) e os funcionários e um visitante do atentado de 1993 foram registrados no perímetro da Fonte Norte (North Pool). Os nomes dos funcionários e visitantes da Torre Sul, os passageiros e tripulação do Voo United Airlines 175 (que atingiu o edifício), os funcionários, visitantes e transeuntes das redondezas de ambas as torres, os primeiro socorristas que morreram durante as operações de resgates, passageiros e tripulação do Voo United Airlines 93 (que sucumbiu nas proximidades de Shanksville, Pensilvânia) e do Voo American Airlines 77 (que atingiu o Pentágono) estão no perímetro da Fonte Sul (South Pool).
Uma pereira recuperada dos escombros do local do World Trade Center em outubro de 2001 foi posteriormente alcunhada "A Árvore Sobrevivente" (Survivor Tree). Quando a árvore de 2,4 metros foi resgatada estava quase totalmente incinerada e com apenas um galho vivo. A árvore havia sido plantada na década de 1970 próxima aos prédios 4 e 5 do complexo, nas redondezas da Church Street. Joe Daniels, presidente do memorial, descreveu-a como "um elemento chave da paisagem do memorial".
Em novembro de 2001, a árvore foi transportada pelo Departamento de Parques e Recreação da Cidade de Nova Iorque para o Van Cortlandt Park, no Bronx, sendo replantada em 11 de novembro. Especialistas consultados desacreditaram que a árvore pudesse resistir por muito mais tempo, porém voltou a mostrar sinais de vitalidade na primavera seguinte.
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