Arco do Triunfo
O Arco do Triunfo em Paris, em francês Arc de Triomph foi projetado em comemoração às vitórias militares do Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o túmulo do soldado desconhecido. O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, no encontro da avenida Champs-Élysées. Nas extremidades da avenida encontram-se a Place de la Concorde e, na outra, La Défense.
Projetado pelo arquiteto francês Jean Chalgrin, o monumento tem 50 metros de altura por 45 metros de largura e 22 metros de profundidade. O Arco de Tito serviu de inspiração para a sua concepção. A escala do Arco do Triunfo é tão massiva que, três semanas após o desfile da vitória de 1919 em Paris, o qual marcou o fim da Primeira Guerra Mundial, o aviador Charles Godfrey conseguiu passar o seu biplano pelo centro.
O Arco do Triunfo faz parte do Eixo Histórico uma série de monumentos e grandes vias públicas num percurso que vai desde o pátio do Louvre até ao Grande Arco de la Défense, representa o enaltecimento das glórias e conquistas do Primeiro Império Francês, sob a liderança de Napoleão Bonaparte – seja este oficial das forças armadas, seja ele dotado da iminente insígnia imperial. Só os alicerces demoraram dois anos a construir e, em 1810, quando Napoleão entrou em Paris pelo oeste com a sua noiva, a arquiduquesa Maria Luísa de Áustria, ele tinha uma maquete em madeira do Arco. O arquiteto Jean Chalgrin morreu em 1811 e as obras foram retomadas por Jean-Nicholas Huyot. Durante a Restauração Francesa, a construção foi interrompida e não seria terminada até ao reinado de Luís Filipe I de França. Em 15 de dezembro de 1840, os restos mortais de Napoleão, trazidos da ilha de Santa Helena, passaram sob o Arco no seu caminho para a última sepultura do Imperador no Hôtel des Invalides.
Após a sua construção, o Arc de Triomphe tornou-se o ponto de partida dos desfiles militares do exército francês após campanhas militares vitoriosas e para o Dia da Bastilha a 14 de julho. Alguns dos desfiles vitoriosos que ocorreram neste local incluem do exército alemão em 1871, do exército francês em 1919, do exército alemão em 1940 e dos exércitos aliados em 1944 e em 1945.
Após a trasladação do soldado desconhecido para o Arco ao fim da Primeira Guerra Mundial, os desfiles militares evitaram passar pelo seu centro. Este gesto pretendeu mostrar respeito para com a sepultura e o seu simbolismo. Tanto Adolf Hitler em 1940 como Charles de Gaulle em 1944 cumpriram esse gesto.
No início da década de 1960, o monumento estava bastante negro devido à fuligem e à exposição ao trânsito e entre 1966 e 1967 foi modificada a sua cor o deixando mais claro. Após o prolongamento da Avenida de Champs-Élysées, foi construído um novo Arco em 1982, o Grande Arco de la Défense, completando assim a linha de monumentos que forma o Eixo Histórico. O Grande Arco é o terceiro arco do gênero naquela zona sendo os outros o Arc du Triomphe du Carrousel e o Arc de Triomphe de l'Étoile.
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