Solar da Marquesa de Santos

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Solar da Marquesa de Santos, São Paulo Brasil

Solar da Marquesa de Santos

O Solar da Marquesa de Santos, localizado na região central de São Paulo, é sede do Museu da Cidade de São Paulo e recebe diversas exposições culturais.

A residência, feita à base de taipa de pilão, foi construída por volta da segunda metade do século XVIII. Entre 1834 e 1867, o prédio serviu de moradia para Domitila de Castro Canto e Melo, conhecida como Marquesa de Santos, que adquiriu o imóvel da herdeira do Brigadeiro Joaquim de Moraes Leme após o rompimento de suas relações com D. Pedro I. Em 1880, foi colocada em leilão e comprada pela Mitra Diocesana, que instalou no local o Palácio Episcopal. A entidade realizou diversas obras no local, resultando em modificações na estrutura. Entre 1909 e 1967, o imóvel foi utilizado pela The São Paulo Gaz Company, que fez outras mudanças no prédio até ser desapropriado pela Prefeitura Municipal. Em 1971, o Solar foi tombado como monumento histórico do Estado de São Paulo e nomeado como patrimônio municipal. No ano de 1975, tornou-se sede da Secretaria Municipal de Cultura.

Por conta das diversas alterações na estrutura, o imóvel precisou passar por duas restaurações, a primeira na década de 1960 e a segunda em 1990. O primeiro piso ainda preserva as paredes originais de taipa de pilão e pau-a-pique originais do século XVIII. 

As primeiras referências em documentos ao Solar da Marquesa de Santos são datadas do período entre 1739 e 1754, que mostram a existência de quatro casas na Rua do Carmo (atual Rua Roberto Simonsen) pertencentes a André Álvares de Castro. Houve uma provável junção de duas dessas casas de taipa de pilão, que teria originado o Solar, de acordo com os registros daquele século e análises de arquitetura elaboradas pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). 

Ao voltar do Rio de Janeiro e após o término de suas relações com D. Pedro I, Maria Domitilla de Castro e Melo, a Marquesa de Santos, adquire da herdeira do Brigadeiro a casa nº 3 da Rua do Carmo, por onze contos e quatrocentos mil réis, e faz várias alterações no imóvel durante o tempo em que foi proprietária, entre 1834 e 1867. Por conta das famosas festas, saraus e bailes realizados pela Marquesa, a residência passou a ser chamada de Palacete do Carmo, e ficou conhecido como um dos mais aristocráticos imóveis paulistas. Com a morte de Maria Domitilla em 1867, a propriedade do Solar passou para seu filho, o Comendador Felício Pinto de Mendonça e Castro.

No ano de 1880, a residência é colocada em leilão e arrematada pela Mitra Diocesana, que instalou o Palácio Episcopal e fez reformas no local, como a construção de uma capela e de uma cripta sob o altar-mor. Foi provavelmente nesse período que a fachada da Rua do Carmo ganhou a feição neoclássica que é mantida até os dias de hoje.

Em 1909, o imóvel foi comprado pela The São Paulo Gaz Company, que instalou seus escritórios no local. Para adaptar-se ao novo uso, a casa passou por novas modificações e ganhou algumas ampliações: foram demolidas paredes de taipa de pilão e as janelas e portas foram transformadas em vitrines. Com o intuito de melhorar a iluminação e a ventilação, foi aberto um pátio na lateral direita do lote, alterando o desenho do telhado. Uma claraboia também foi introduzida em uma das salas do primeiro piso em 1916.

Em 1934 foi construído o primeiro dos anexos e cinco anos depois, o restante, alterando totalmente a fachada posterior; foram feitas alterações internas, como introdução de escadas, eliminação e acréscimo de vãos.

No ano de 1965, uma nova intervenção pretende recuperar as características coloniais do imóvel: a fachada principal foi recomposta, tomando a feição utilizada atualmente. Eliminaram-se as vitrines da fachada principal e foi recomposta a série de três vãos no térreo, sob o balcão maior, para atender ao uso da loja da Companhia Paulista de Gás (antiga The São Paulo Gaz Company). Após dois anos, a prefeitura desapropriou a Companhia de Gás e ficou com todos seus imóveis, incluindo o Solar.

Em 15 de junho de 1971, o Solar da Marquesa de Santos foi tombado como monumento histórico do Estado de São Paulo e incorporado ao patrimônio municipal. No ano de 1975, tornou-se sede da Secretaria Municipal de Cultura e do recém criado Departamento do Patrimônio Histórico (DPH).

O Solar da Marquesa de Santos é visto como um dos raros exemplos de residência urbana característica do século XVIII. O prédio mantém as características arquitetônicas decorrentes das muitas reformas realizadas durante os séculos. Podemos encontrar no local algumas das características originais da construção, como as paredes de taipa de pilão e algumas estruturas de concreto e alvenaria de tijolos. O Solar é composto por um edifício principal de dois pavimentos na Rua Roberto Simonsen e possui também anexos com cinco pavimentos voltados para a Rua Bittencourt Rodrigues, construídos nas décadas de 1930 e 1940. A fachada principal mantém a composição neoclássica do século XIX, apresentando frontão, platibanda ocultando a cobertura de telhas cerâmicas, vãos emoldurados e balcões em detalhada serralheria. Todos os vãos da residência guardam esquadrias de madeira almofadadas, sendo que as portas-balcão possuem também postigos de madeira e, assim como as janelas, são seguidas externamente por esquadrias de madeira com panos de vidro. No térreo é possível perceber as mudanças feitas no século XX, como o piso de granito, com demarcações dos embasamentos encontrados nas escavações arqueológicas, e forro modulado de alumínio. O primeiro piso mantém mais características antigas, como os vestígios de pinturas murais, o piso de assoalho e painéis com douramento. 

Ao visitar o Solar, é possível encontrar trechos das paredes originais, que foram deixadas à mostra com o intuito de informar quais eram as técnicas utilizadas para construção da residência. Outras características construtivas que foram mantidas até os dias de hoje foram as taipas francesas e alvenarias datadas do século XVIII. Também optou-se por conservar a fachada do edifício com o estilo neoclássico adicionado em 19

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Principais Pontos Turísticos

Casa de Vidro de Lina Bo Bardi, São Paulo. Brasil

Casa de Vidro de Lina Bo Bardi

A Casa de Vidro foi projetada pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi, e construída entre os anos de 1950 e 1951, na região do Morumbi. O lugar escolhido para abrigar o monumento foi um loteamento da Fazenda de Chá Muller Carioba. Foi a primeira casa construída no chamado Jardim Morumby.

Avenida Paulista, São Paulo Brasil

Avenida Paulista

A Avenida Paulista é um dos logradouros mais importantes do município de São Paulo. Está localizada no limite entre as zonas Centro-Sul, Central e Oeste; e em uma das regiões mais elevadas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Considerada um dos principais centros financeiros da cidade, assim como também um dos seus pontos turísticos mais característicos, a avenida revela sua importância não só como polo econômico, mas também como centralidade cultural e de entretenimento.

Rua 25 de março, São Paulo Brasil

Rua 25 de Março

A Rua 25 de Março é uma via pública localizada na região central da cidade. Considerada como o maior centro comercial da América Latina, pois consiste em um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade. Sua origem está ligada a importantes processos de colonização e urbanização da capital paulistana, sendo uma importante região para a história da cidade devido às suas atividades comerciais e sociais.

Parque Ibirapuera, São Paulo. Brasil

Parque Ibirapuera

O Parque Ibirapuera é um parque urbano localizado na cidade de São Paulo. Em 2017, foi o parque mais visitado da América Latina, com aproximadamente 14 milhões de visitas, além de ser um dos locais mais fotografados do mundo. Inaugurado em 1954 com uma área de 158 hectares entre as avenidas Pedro Álvares Cabral, República do Líbano e IV Centenário, o Parque Ibirapuera é um parque tombado e patrimônio histórico de São Paulo. Seus jardins foram desenhados pelo paisagista Otávio Augusto Teixeira Mendes, após o conceito e anteprojeto do paisagista Roberto Burle Marx, a quem foram inicialmente encomendados, encontrarem resistência para sua efetiva realização.

Liberdade, São Paulo Brasil

Liberdade

Liberdade é um bairro turístico situado na zona central do município pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão.

Jardim Botânico, São Paulo. Brasil

Jardim Botânico

O Jardim Botânico de São Paulo foi fundado em 1928 a partir de um convite feito ao naturalista brasileiro Frederico Carlos Hoehne, para que implantasse um projeto de botânica na região da Água Funda, na cidade de São Paulo. Antes disso a região servia para abastecimento de água do Ipiranga (bairro da cidade de São Paulo). Nesse mesmo ano foi criado por Frederico o Orquidário de São Paulo, considerado o marco inicial do jardim. Porém, foi apenas em 1938, com a criação do Departamento de Botânica de São Paulo, que o espaço foi definitivamente oficializado.

Catedral da Sé, São Paulo Brasil.

Catedral da Sé

A Catedral da Sé ou Catedral Metropolitana de São Paulo é a Catedral da Arquidiocese de São Paulo. Localiza-se na Praça da Sé, na Zona Central do município. Desde 2007 o Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese é o cardeal Odilo Pedro Scherer. Apesar de ter uma cúpula de estilo renascentista, a Catedral Metropolitana de São Paulo é considerada como o quarto maior templo neogótico do mundo. A catedral é o templo principal da paróquia de Nossa Senhora da Assunção de São Paulo, criada em 10 de agosto de 1591.

Estádio Morumbi, São Paulo Brasil

Estádio Morumbi

O Estádio Cícero Pompeu de Toledo, mais conhecido como Estádio do Morumbi, é um estádio construído para receber partidas de futebol, sendo a sede oficial do time brasileiro de futebol São Paulo Futebol Clube, já tendo recebido a Seleção Brasileira em várias ocasiões.

Museu do Futebol

Museu do Futebol

O Museu do Futebol é um espaço voltado para os mais diferentes assuntos envolvendo a prática, a história e curiosidades do futebol brasileiro e mundial. O espaço cultural foi construído dentro do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, na Praça Charles Miller, no bairro de mesmo nome, na zona oeste da cidade. A obra foi realizada em um consórcio da Prefeitura de São Paulo com o governo estadual e lançada para o público no dia 29 de setembro de 2008.

Museu de Arte de São Paulo, São Paulo Brasil.

Museu De Arte de São Paulo

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (mais conhecido pelo acrônimo MASP) é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Localiza-se, desde 7 de novembro de 1968, na Avenida Paulista, em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi para ser sua sede. Famoso pelo vão de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, concebido pelo engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, o edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado pelas três instâncias de proteção ao patrimônio: IPHAN, Condephaat e Conpresp. Sendo uma instituição particular sem fins lucrativos, o museu foi fundado em 1947, por iniciativa do paraibano Assis Chateaubriand.

Passeios Turísticos.

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