Café Tortoni
O Café Tortoni, localizado no 825 da Avenida de Maio, é o mais representativo do espírito tradicional de dita avenida e uma lenda da cidade. Nele funcionou a associação literária de maior predicamento de Buenos Aires, liderada pelo pintor Benito Quinquela Martín. Na atualidade segue sendo um lugar de difusão cultural e turística por excelência.
Sabe-se que foi inaugurado em 1858, mas existem duas versões a respeito ao porquê de seu nome: uma delas diz que um imigrante francês de apelido Touan o havia estabelecido na esquina de Rivadavia e Esmeralda, nomeando-o Tortoni dado que assim se chamava um estabelecimento do Boulevard des Italiens onde se reunia a elite da cultura parisiense do século XIX. A outra versão, afirma que foi um tal Oreste Tortoni quem teria estabelecido o café sobre a Rua Defensa ao 200. Um dos últimos donos do Tortoni, o senhor Fanego, está a favor da primeira versão e afirma que a segunda nasceu de um erro de um articulista de um folheto publicitário de um dos provedores, que inventou a tal Oreste Tortoni. No entanto, Enrique Puccia, historiador de Buenos Aires, descobriu que efetivamente existiu um guia da cidade onde aparece o Café Tortoni na Defensa al 200.
Atualmente o proprietário do café é o Touring Club Argentino e a sala La Bodega, no subsolo, é cenário de diferentes artistas de tango e jazz. Neste último rubro, é destacável a permanência da Fénix Jazz Band, conjunto argentino de jazz tradicional que atua todos os sábados, desde 1978. Também se realizam apresentações de livros e concursos de poesia. O café conserva a decoração de seus primeiros anos, a saída pela Rua Rivadávia, tem uma biblioteca e ao fundo mesas de bilhar e salões para jogar ao dominó e aos dados.
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